OPERAÇÃO POLITÉIA: PF APREENDE R$ 3,67 MILHÕES EM NOVA FASE DA LAVA JATO O DINHEIRO FOI APREENDIDO PELA PF NA EMPRESA ASTER PETRÓLEO
A PF NÃO INFORMOU QUAL INVESTIGADO MANTINHA A QUANTIA, MAS
GRANA FOI APREENDIDA EM UMA EMPRESA EM SÃO PAULO
Além dos carros de luxo encontrados na Casa da Dinda,
de propriedade do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), a Polícia Federal
apreendeu nesta terça-feira (14) R$ 3,67 milhões em uma empresa em São Paulo,
alvo da Operação Politeia. O dinheiro, em espécie, levou horas para ser
contado.
O dnheiro que estava em um ‘cofrão’, conforme definição dos
agentes, foi apreendido no escritório do empresário Carlos Alberto Santiago, o
Carlinhos, dono da rede de postos de combustíveis Aster Petróleo, suspeito de
ter intermediado propina de 1% para Collor sobre um contrato de R$ 300 milhões
na BR Distribuidora.
Os agentes federais cumpriram 53 mandados de busca e
apreensão envolvendo os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra
Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado federal Eduardo da Fonte
(PP-PE), além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o
ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). As medidas foram requeridas pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Collor classificou como “invasiva e arbitrária” a
operação da Polícia Federal, que cumpriu um mandado de busca e apreensão nesta
terça-feira em seu apartamento em Brasília.
“A defesa do senador Fernando Collor repudia com veemência a
aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência. A medida
invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos
investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é
conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer
chamado a prestar esclarecimentos”, diz a nota publicada no Facebook de Collor.
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