A PRESIDENTE SERIA MEDICADA COM OLANZAPINA, REMÉDIO CONTRA
ESQUIZOFRENIA.
A presidente Dilma Rousseff enfrenta graves problemas
emocionais, com explosões de destempero e irritação, e inclusive é
medicada com Olanzapina, remédio tarja preta contra esquizofrenia. A revelação
é da revista semanalIstoÉ, que circula neste fim de semana, em reportagem de
Sergio Pardellas e Débora Bergamasco. Leia a íntegra da reportagem:
Os últimos dias no Planalto têm sido marcados por momentos
de extrema tensão e absoluta desordem com uma presidente da República dominada
por sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total
desconexão com a realidade do País. Não bastassem as crises moral, política e
econômica, Dilma Rousseff perdeu também as condições emocionais para conduzir o
governo. Assessores palacianos, mesmo os já acostumados com a descompostura
presidencial, andam aturdidos com o seu comportamento às vésperas da votação do
impeachment pelo Congresso. Segundo relatos, a mandatária está irascível, fora
de si e mais agressiva do que nunca. Lembra o Lula dos grampos em seus
impropérios. Na última semana, a presidente mandou eliminar jornais e revistas
do seu gabinete. Agora, contenta-se com o clipping resumido por um de seus
subordinados. Mesmo assim, dispara palavrões aos borbotões a cada nova e
frequente má notícia recebida. Por isso, os mais próximos da presidente têm
evitado tecer comentários sobre a evolução do processo de impeachment. Nem com
Lula as conversas têm sido amenas. Num de seus acessos recentes, Dilma reclamou
dos que classificou de “traidores” e prometeu “vingança”. Numa conversa com um
assessor, na semana passada, a presidente investiu pesado contra o juiz Sérgio
Moro, da Lava Jato. “Quem esse menino pensa que é? Um dia ele ainda vai pagar
pelo quem vem fazendo”, disse. Há duas semanas, ao receber a informação da
chamada “delação definitiva” em negociação por executivos da Odebrecht, Dilma
teria, segundo o testemunho de um integrante do primeiro escalão do governo,
avariado um móvel de seu gabinete, depois de emitir uma série de xingamentos.
Para tentar aplacar as crises, cada vez mais recorrentes, a presidente tem sido
medicada com dois remédios ministrados a ela desde a eclosão do seu processo de
afastamento: rivotril e olanzapina, este último usado para esquizofrenia, mas
com efeito calmante. A medicação nem sempre apresenta eficácia, como é possível
notar.
Em recente viagem a bordo do avião presidencial, um Airbus
A319, tripulantes e passageiros ficaram estupefatos com outro surto de Dilma.
Depois de uma forte turbulência, a presidente invadiu a cabine do piloto aos
berros: “Você está maluco? Vai se f...! É a presidente que está aqui. O que
está acontecendo?”, vociferou. Não seria a primeira vez que Dilma perdia o
equilíbrio durante um vôo oficial. No final de janeiro, o avião da presidente
despencou 100 metros, enquanto passava pela região entre a floresta Amazônica e
o Acre. O piloto preparava-se para pousar em Quito, no Equador. Devido ao
tranco mais brusco, Marco Aurélio Garcia, assessor especial, acabou banhado de
vinho e uma ajudante de ordens bateu levemente com a cabeça no teto da
aeronave. Copos e pratos foram ao chão, mas ninguém se machucou. A presidente
saiu de si. Na sequência do incidente, tratou de cobrar satisfações do piloto.
Aos gritos. “Não te falei para não pegar esse trajeto? Quer que eu morra de
susto, cace...?”. Os desvarios de Dilma durante os vôos já lhe renderam uma
reclamação formal. Em carta, a Aeronáutica pediu para que a presidente não
formulasse tantas perguntas sobre trajetos e condições climáticas nem
adentrasse repentinamente às cabines para não tirar a concentração dos pilotos.
A presidente não demonstra paciência nem mesmo para esperar o avião
presidencial seguir o procedimento usual de taxiamento. Um de seus assessores
lembra que, certa feita, Dilma chegou a determinar à Aeronáutica que reservasse
uma pista exclusiva para a decolagem de sua aeronave. Com isso, outros aviões
na dianteira tiveram de esperar na fila por horas. (IstoÉ)