DILMA SILENCIA SOBRE AGRESSÃO A SENADORES, MAS ITAMARATY DIVULGA NOTA
SENADORES BRASILEIROS FORAM
CERCADOS POR MILÍCIA PRÓ-MADURO
A
presidente Dilma Rousseff convocou na tarde desta quinta-feira, 18, o chanceler
brasileiro, Mauro Vieira, para esclarecer o ataque sofrido por senadores
brasileiros na Venezuela mais cedo. Apesar disso, não esboçou qualquer reação
sobre a hostilidade: apenas determinou que o Itamaray divulgasse nota de
protesto.
Nessa nota, o Ministério das
Relações Exteriores disse que o governo brasileiro lamenta os
"incidentes" que frustaram a visita de senadores brasileiros a
opositores presos do regime do presidente Nicolás Maduro e diz também que são
"inaceitáveis" os atos hostis de "manifestantes".
Senadores brasileiros em visita à
Venezuela nesta quinta foram cercados por manifestantes em Caracas. O grupo de
oito parlamentares foi ao país vizinho para pressionar o governo de Maduro a
libertar presos políticos e marcar eleições parlamentares. Eles visitariam
políticos presos em uma penitenciário nos arredores de Caracas
O microonibus dos senadores Aécio
Neves (PSDB), Aloizio Nunes (PSDB), Cássio Cunha Lima (PSDB), Ronaldo Caiado
(DEM), Agripino Maia (DEM) e Sérgio Petecão (PSD) foi cercado por
"manifestantes pró-Maduro", na verdade milicianos a serviço do govermo
e vestidos à paisana, em um congestionamento em Caracas.
O líder da Minoria, Bruno Araújo
(PSDB-PE), cobrou que o governo cham de volta seu embaixador na Venezuela.
"Espero que o governo Brasileiro tome medidas enérgicas. Se o governo
Dilma quer tratar isso do tamanho que merece, deve chamar o embaixador do
Brasil em Caracas de volta", afirmou Bruno Araújo. "O Itamaraty tinha
que cobrar segurança. Não era uma visita de turismo. Eram uma visita de
Estado", disse do líder da Minoria. (AE)
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