Juiz Sérgio Moro, condena presidente da OAS por corrupção
Leo Pinheiro, que deixou o cargo
durante as investigações da Lava-Jato, e outros quatro executivos da empresa
também foram condenados
Dois dirigentes da OAS foram
condenados a 16 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pelo juiz
Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba: o ex-presidente da OAS, José
Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, e Agenor Franklin Magalhães
Medeiros, diretor da área internacional da empreiteira.
Os dois deixaram o cargo durante
as investigações da Operação Lava-Jato e a ação judicial, na qual responderam
por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e participação em organização
criminosa. Dois ex-executivos da empresa, José Ricardo Nogueira Breghirolli, e
Mateus Coutinho receberam pena menor, de 11 anos de prisão. O funcionário
Fernando Augusto Stremel Andrade foi condenado a quatro anos de prisão em
regime aberto, por ter apenas cumprido ordens superiores, e teve sua pena
substituída por prestação de serviços à comunidade.
A pena da OAS refere-se apenas à
corrupção do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e
pela lavagem de dinheiro no total de R$ 41.517.936,25.
(O Globo)
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