Dilma e a volta da CPMF: mais uma conversa de estelionatários
Sabem como é… Em caso de dificuldade, arranque mais dinheiro
da sociedade. Afinal, os companheiros precisam sustentar suas pantomimas, e o
dinheiro tem de sair de algum lugar.
A presidente Dilma Rousseff autorizou seu ministro da Saúde,
Arthur Chioro, a fazer proselitismo por aí em favor da volta da CPMF. Agora,
ele busca o apoio dos governadores e, segundo disse no Congresso do PT, já
conversou com a maioria deles. “É preciso dar sustentabilidade ao sistema. E o
partido já mostrou o caminho.” O governo deve apresentar a sua proposta no
segundo semestre, durante a Conferência de Saúde.
Uma das ideias é estabelecer um piso de movimentação a
partir do qual se cobraria o imposto. É impossível! Não tem jeito: a única
forma de aplicar esse tipo de taxação é mesmo fazê-la incidir sobre qualquer
movimentação.
Dilma foi eleita faz sete meses. Prometeu mundos na área da
saúde, mas não disse de onde sairiam os fundos. Ora, deveria ter anunciado ao
distinto eleitor que pretendia recriar a CPMF. Não disse. A conversa é parte do
estelionato.
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, diz não haver perspectiva
para a volta do imposto: “Não que eu esteja vendo”. (Reinaldo Azevedo)
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