PF SUSPEITA DE OCULTAÇÃO DE BENS NA COMPRA DA CASA DA MÃE DE DIRCEU
JOSÉ DIRCEU NA CASA ONDE MORA SUA
MÃE, EM PASSA QUATRO, MINAS
O corretor de imóveis Julio Cesar
Santos, alvo da 17ª fase da Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal que,
em 2004, José Dirceu pediu que ele adquirisse a casa onde mora a mãe do então
ministro da Casa Civil do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Olga, em Passa Quatro (MG). Santos e Dirceu foram presos na semana
passada.
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por R$ 250 mil e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de Estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por R$ 250 mil e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de Estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Outro episódio que, segundo a PF,
indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a
compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por R$
110 mil e vendido, um ano depois, por R$ 200 mil ao próprio Dirceu. Santos
declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado
como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobrás e
pivô da prisão do ex-ministro.
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".
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