REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA AS LIGAÇÕES PERIGOSAS DA MULHER DO GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO PIMENTEL
Embora a edição da revista Veja que chega às
bancas nesta sexta-feira de forma antecipada em decorrência do feriadão de
Corpus Christi destaque na capa uma criança com dois cachorrinhos, no canto
direito acima está a foto da mulher do governador mineiro Fernando Pimentel.
Esta é a chamada da reportagem-bomba desta edição que recheia o miolo da
revista. É coisa grande e comprova que enquanto os gafanhotos vermelhos
permanecerem no poder os cofres públicos continuarão a ser impiedosamente
dilapidados. Lembrem-se sempre que a corrupção e a roubalheira desenfreada
comandada pelo PT e seus sequazes, tem como objetivo precípuo o financiamento
do projeto de poder perpétuo do partido em consonância como as diretrizes do
Foro de São Paulo. Aliás, o roubo, a corrupção e a pilhagem sempre foram os principais
meios de conquista do poder pelos comunistas.
Não é à toa que cresce um movimento em todo o Brasil
defendendo não apenas o impeachment da Dilma, mas também a proscrição do PT e
seus satélites vermelhos, principalmente os deletérios PSOL, PCdoB, PSTU e
assemelhados que constituem um pernicioso ajuntamento de psicopatas, o que nos
faz lembrar a todo instante o livro "Ponerologia - Os Psicopatas no Poder".
Nesta madrugada o site da revista Veja "vazou"
um aperitivo da reportagem-bomba que dá uma ideia do tamanho da encrenca que
agora envolve o casal Pimentel. Por tudo isso vale a pena comprar esta edição
deVeja. E os mineiros que fiquem atentos correndo cedo às bancas. Faço a
transcrição abaixo:
LIGAÇÕES PERIGOSAS
As duas mulheres que aparecem nesta reportagem não se
conhecem. Carolina de Oliveira é jornalista. Cresceu na periferia de Brasília e
hoje é a primeira-dama de Minas Gerais. Helena Maria de Sousa, ou Helena
Ventura, como também é conhecida, mora em Betim, na região metropolitana
de Belo Horizonte, é enfermeira da rede pública de saúde e se candidatou a
deputada estadual nas últimas eleições pelo PT. Apesar das trajetórias
aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente
escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua
maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de
Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal,
teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está
indiciado por formação de quadrilha.
O acaso levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela
trabalhou numa empresa que prestava serviços ao então prefeito de Belo
Horizonte, Fernando Pimentel. Logo, foi promovida a assessora pessoal dele - e
não se separaram mais. Em 2010, Pimentel foi indicado para coordenar a campanha
presidencial de Dilma Rousseff. Carol o acompanhou. O prefeito delegou a
Benedito de Oliveira, seu amigo, a montagem do comitê central. Bené alugou a
casa e organizou toda a infraestrutura para o início da campanha. Ele era um
mero desconhecido, e continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que
eclodiu antes mesmo do início da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas,
o empresário contratou para o comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas
para bisbilhotar a vida de adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o
afastamento da dupla Pimentel-Bené do comando da campanha - mas só da campanha.
O FIO DA MEADA
Eleita, Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por
sua vez, contratou Carolina como sua assessora no ministério. Ela cuidava dos
compromissos oficiais, acompanhava as viagens e estava presente na maioria dos
eventos de que ele participava. Em 2012, motivado por rumores, Pimentel
recomendou que a assessora deixasse o cargo. A pedido do ministro, ela foi
contratada por uma agência que presta serviços ao PT. Montou a própria empresa,
a Oli Comunicação, e, recentemente, oficializou a união com o agora governador
Fernando Pimentel. Nesse período, Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais
de 500 milhões de reais em contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria
bem para todos se, no ano passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com
a boca na botija. A polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais
em dinheiro e documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o
mesmo papel que desempenhara em 2010 - o caixa paralelo que financiava o PT.
As investigações indicam que Bené montou uma ampla rede
criminosa envolvendo empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas,
incluindo a do governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos
com o governo e repassava parte do que arrecadava aos partidos através de
doações legais, como no petrolão, ou clandestinas, através das
empresas-fantasma. Na operação policial que prendeu o empresário, a polícia
realizou buscas no apartamento onde Carolina Oliveira morava antes de se mudar
para Belo Horizonte. Procurava documentos que mostrassem negócios entre ela e o
empresário. A sede da Oli Comunicação estava registrada no mesmo endereço de
uma empresa-fantasma de Bené.
A ENFERMEIRA & BENÉ
É nesse ponto que a história de Carolina converge com a de
Helena Ventura. Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira disputou três
eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no
ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o
resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou
atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2 000 reais,
Helena declarou ter gasto 36 280 000 reais com a candidatura. E o mais
interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36 250 000 reais, foi pago a
um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de
Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história.
Há um grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo
um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser
repassado para a Gráfica Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário
- a verba que os partidos políticos recebem dos cofres públicos. O PT não quis
se pronunciar. A enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o
destino do dinheiro. "Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com
certeza", afirmou ela ao jornal Hoje em Dia. Helena também garante que
nunca ouviu falar do empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por
meio de seu advogado, Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena. Caroline
Oliveira não foi localizada. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a
primeira-dama de Minas Gerais mantém apenas relações de amizade com a família
de Bené. Negócios? Nenhum. A coincidência de endereços teria sido apenas um
grande mal-entendido. O advogado diz que a Oli funcionou num escritório no
centro de Brasília até julho de 2014 e, depois disso, uma das empresas de Bené
se instalou no mesmo endereço. Por equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a
mudança. Simples assim.Do site da revista Veja
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