O governo Dilma trata como segredo de estado o cartão corporativo de Rose para esconder a farra criminosa do casal 171
A justificativa forjada por Dilma Rousseff para manter em
segredo a gastança de Rosemary Noronha com o cartão corporativo do
governo é tão cafajeste quanto o restante do escândalo. Segundo a turma
homiziada no Palácio do Planalto, a quebra do sigilo que envolve a história
colocaria em risco “a segurança da sociedade e do Estado”. Conversa de
vigarista, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. O que se quer
evitar é que a imagem de Lula fique em frangalhos de vez.
Em parceria com o então presidente, Rose estrelou durante
mais de cinco anos uma mistura de chanchada pornopolítica e filme policial de
quinta categoria. Desempenhou simultaneamente os papéis de chefe do escritório
da Presidência em São Paulo, traficante de influência e segunda-dama. O que a
Polícia Federal já sabe foi suficiente para enquadrar a companheiríssima do
chefão por corrupção passiva e formação de quadrilha.
É só um cisco na sujeira que cobre o parceiro da cabeça aos
pés — e permanece debaixo do tapete federal. Instalada na enorme garçonnière da
Avenida Paulista ou infiltrada na comitiva presidencial como passageira
clandestina do Aerolula, Rose torrou aqui e no exterior uma bolada de bom
tamanho extorquida dos pagadores de impostos, sempre usando o cartão mágico com
a sem-cerimônia dos que se acham condenados à perpétua impunidade.
O governo está obrigado a revelar o tamanho da gastança. E o
Brasil decente exige a devolução do dinheiro que financiou a farra do casal 171.
(Augusto Nunes)
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