Brasileira nos EUA relata apuros após comprar dólar falso em agência do BB no Recife
Ao
tentar depositar nos Estados Unidos dólares que teriam sido comprados em uma
agência do Banco do Brasil no Recife, na manhã dessa quarta-feira (24), a
brasileira Amanda Silva (foto acima), descobriu que as notas eram falsas. E o pior: além do
constrangimento que sofreu, Amanda corre o risco de ser presa por posse de
dinheiro ilegal. O pai dela, João Neto da Silva, que levou o dinheiro do Brasil
para os EUA, também pode responder processo e está proibido de deixar o país
até que a situação seja resolvida. Com o comprovante de compra do dinheiro (veja
abaixo), Amanda acusa o BB de omissão por ainda não ter buscado resolver a
situação e assumir o erro à Justiça americana.
A agência do Banco do Brasil onde os dólares foram comprados fica na Avenida Rio Branco, no Centro do Recife. Como ontem foi feriado em Pernambuco, a tia de Amanda, Maria de Fátima Silva, que comprou os dólares no último dia 18 de junho, foi até a agência na manhã desta quinta para cobrar uma explicação. “O banco assumiu o erro e disse que teve problemas com um lote de dinheiro. Eles disseram que chegaram a entrar em contato com clientes para fazer a troca, mas não recebemos nenhuma ligação. Como o dinheiro falso foi retido pela polícia americana, na tarde desta quinta o Banco do Brasil me ressarciu a quantia exata de US$ 2.820. Porém, não temos um comprovante oficial em nome do banco assumindo o erro”, explica Amanda Silva, acrescentando que agora o problema não é simplesmente o ressarcimento do valor. “É muito mais sério, podemos ser presos. É uma situação absurdaeinacreditável”.
A agência do Banco do Brasil onde os dólares foram comprados fica na Avenida Rio Branco, no Centro do Recife. Como ontem foi feriado em Pernambuco, a tia de Amanda, Maria de Fátima Silva, que comprou os dólares no último dia 18 de junho, foi até a agência na manhã desta quinta para cobrar uma explicação. “O banco assumiu o erro e disse que teve problemas com um lote de dinheiro. Eles disseram que chegaram a entrar em contato com clientes para fazer a troca, mas não recebemos nenhuma ligação. Como o dinheiro falso foi retido pela polícia americana, na tarde desta quinta o Banco do Brasil me ressarciu a quantia exata de US$ 2.820. Porém, não temos um comprovante oficial em nome do banco assumindo o erro”, explica Amanda Silva, acrescentando que agora o problema não é simplesmente o ressarcimento do valor. “É muito mais sério, podemos ser presos. É uma situação absurdaeinacreditável”.
Os
dólares em espécie comprados pela tia de Amanda no BB foram levados pelo pai
dela, que decidiu passar 11 dias com a filha em Huston, no Texas, onde ela
mora. “Meu pai chegou por volta das 5h30 (horário local) de ontem e fomos até a
agência americana Bank of America para depositar o dinheiro”, conta Amanda. No
caixa, a atendente colocou as notas na máquina de contagem e averiguação e,
após conferir por duas vezes, informou que todas eram falsas. “Não acreditei,
disse que tinham sido compradas em uma agência, que era impossível”,
argumentou. A atendente então orientou Amanda a procurar o Serviço Secreto
Americano (US Service Secret).
“Como tinha certeza que tratava-se de um erro, liguei para a polícia e eles disseram que poderia ocorrer um erro na máquina de contagem. Então voltei para a agência e informei à gerente do banco americano para que entrasse em contato com a US Service Secret. Ela entrou em contato e repassou a numeração das notas, constatando, mais uma vez, que eram falsas. Foi aí que a polícia foi chamada”, explica Amanda. Ela, que tem Green Card, acredita que só não foi presa porque conhecia o policial. “Meu ex-marido é policial e, por coincidência, o agente me conhecia. Também apresentei o comprovante de compra, emitido pelo Banco do Brasil. Graças a Deus não ficamos detidos, mas a situação precisa ser resolvida. Estamos muito preocupados. O meu pai não fala inglês. Vamos entrar em contato com o consulado brasileiro na manhã desta sexta-feira”. O dinheiro ficou retido pela polícia americana.
FAMILIARES NO BRASIL - Depois de insistir, sem sucesso, por um documento oficial do Banco do Brasil assumindo o erro, a tia e a mãe da brasileira foram até a sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira. “Relatamos toda a situação e fomos informadas que o delegado nos dará um retorno nesta sexta-feira. Sobre o Banco do Brasil, estou indignada”, disse Maria de Fátima Silva.
O Portal NE10 procurou a Superintendência do Banco do Brasil e, por meio da assessoria de imprensa, foi informado que o órgão está apurando as informações e que deverá se pronunciar sobre o caso nesta sexta (26). (NE10)
“Como tinha certeza que tratava-se de um erro, liguei para a polícia e eles disseram que poderia ocorrer um erro na máquina de contagem. Então voltei para a agência e informei à gerente do banco americano para que entrasse em contato com a US Service Secret. Ela entrou em contato e repassou a numeração das notas, constatando, mais uma vez, que eram falsas. Foi aí que a polícia foi chamada”, explica Amanda. Ela, que tem Green Card, acredita que só não foi presa porque conhecia o policial. “Meu ex-marido é policial e, por coincidência, o agente me conhecia. Também apresentei o comprovante de compra, emitido pelo Banco do Brasil. Graças a Deus não ficamos detidos, mas a situação precisa ser resolvida. Estamos muito preocupados. O meu pai não fala inglês. Vamos entrar em contato com o consulado brasileiro na manhã desta sexta-feira”. O dinheiro ficou retido pela polícia americana.
FAMILIARES NO BRASIL - Depois de insistir, sem sucesso, por um documento oficial do Banco do Brasil assumindo o erro, a tia e a mãe da brasileira foram até a sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira. “Relatamos toda a situação e fomos informadas que o delegado nos dará um retorno nesta sexta-feira. Sobre o Banco do Brasil, estou indignada”, disse Maria de Fátima Silva.
O Portal NE10 procurou a Superintendência do Banco do Brasil e, por meio da assessoria de imprensa, foi informado que o órgão está apurando as informações e que deverá se pronunciar sobre o caso nesta sexta (26). (NE10)
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