A poderosa atração do planeta futebol - Milionários, bancos, clubes, agentes e jogadores dividem negócio de 146 bilhões de reais
Por Miguel Ángel García Vega, EL
País
Pepe Samitier (1902-1972) era um meio-campista único. Dava
bicicletas, tocava de chaleira e ziguezagueava quando ainda não existiam
palavras para definir essas jogadas. Jogador técnico (foi apelidado de
homem-lagosta), mas também de pernas fortes, ele era conhecido não só por ter
jogado no Real Madrid e no Barcelona, mas por seu lúcido sarcasmo.
A história, e essa Biblioteca de Alexandria da bola que é
Alfredo Relaño, diretor do diário esportivo AS, atribuem-lhe uma frase: “Se o
futebol fosse um negócio, pertenceria aos bancos”.
Mas se Samitier jogasse atualmente sentiria como a bola e as
expectativas giram de forma muito diferente. O futebol – apesar dos golpes como
o escândalo de corrupção que explodiu nesta semana na FIFA – é uma indústria
que gera expectativa no planeta e 50 bilhões de dólares (cerca de 146 bilhões
de reais). A cifra é da consultoria Repucom.
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