Contra 'blasfêmia' na Parada Gay, deputados rezam na Câmara
Com cartazes com cenas
de sexo explícito e imagens sagradas, parlamentares da bancada evangélica
interromperam a votação de um dos pontos da reforma política, a análise sobre o
fim do voto obrigatório, no plenário da Câmara em uma manifestação contra a
profanação da fé durante a Parada Gay, que aconteceu em São Paulo no último
domingo.
Sob a presidência de Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que também é evangélico, dezenas de parlamentares adentraram o
plenário aos gritos de "respeito" e "família". Eles
contornaram os assentos dos parlamentares e subiram para a mesa e tribunas do
plenário. De mãos dadas, rezaram o Pai-Nosso e encerraram a manifestação
bradando "viva Jesus Cristo".
Autor de um projeto de lei, protocolado nesta semana, que torna crime
hediondo a profanação de símbolos religiosos e a discriminação de religiões,
chamada de "cristofobia", o deputado Rogério Rosso (PDT-DF) fez um
discurso em seguida. Ele afirmou que os manifestantes pró-LGBT estão
"fazendo o que ninguém imaginava, que é unir todas as religiões".
Outros deputados da bancada também discursaram contra a Parada Gay
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